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Bolsa de valores de impacto social inicia testes

Com o nome de [BVM]12 a bolsa, ainda não regulada pela CVM, vai permitir que pessoas invistam em startups de tecnologia de impacto social em desenvolvimento que estão buscando formas de viabilizar seus projetos. Os idealizadores pretendem realizar o pedido oficial para criação da bolsa nos próximos dias.

A [BVM] 12, bolsa de valores voltada para empresas de tecnologia de impacto social em desenvolvimento, começou a testar a plataforma entre 200 pessoas que estão envolvidas de alguma forma com negócios de impacto social, como diretores de empresas, pessoas do mercado financeiro e moradores da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. 

Segundo reportagem publicada na última quarta-feira (04) no portal Valor Investe, a nova bolsa vai funcionar como uma espécie de alternativa para empresas de impacto social captarem recursos e viabilizar seus projetos. 

Além disso, a expectativa é de que qualquer pessoa possa investir de forma direta em startups que unem lucro e soluções para os problemas comuns do dia a dia de pessoas de baixa renda.

A bolsa de valores [BVM] 12 está sendo desenvolvida em conjunto com o Banco Maré e, mesmo ainda não sendo regulada pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a ação já conta com dois contratos de peso que viabilizaram seu funcionamento no mês de outubro: a Falconi, consultoria de grandes empresas da B3, e com a startup de gestão financeira Accountfy.

As empresas citadas deverão validar, respectivamente, a gestão e as finanças das startups de impacto social candidatas à listagem na nova bolsa. Devido à essa dinâmica, tanto a Falconi como Accountfy irão cobrar valor mais barato pelos serviços prestados.

Como deve funcionar 

Assim como na B3, a [BVM] 12 precisa ter um bom portfólio de startups, já que o seu sucesso depende diretamente delas.

As ofertas iniciais de ações seriam coordenadas pelo Banco Central. Em seguida, os investidores vão negociar entre si seus devidos papéis no mercado secundário. Já o preço das ações dependeriam do valor da startup.

De acordo com o projeto, a intermediação das operações na nova bolsa será feita por meio de “blockchain”, a mesma tecnologia usada por criptomoedas. Assim, a operação da nova bolsa seria mais simples e barata que a bolsa tradicional.

As ações seriam adquiridas com a moeda própria do Banco Maré, a palafita, reconhecida pelo Banco Central. Os investidores comprariam a moeda e realizariam seus investimentos via plataformas como PicPay e Grão.

Para saber mais sobre assunto, confira a matéria completa na Valor Investe.

*Com informações da Valor Investe

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