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Débora Seabra, a 1° professora com síndrome de Down do Brasil, vira personagem da Turma da Mônica

Por Impacta Nordeste
Com informações de Universa/UOL
Foto: Arquivo Pessoal


Nos últimos anos, inclusão e representatividade foram temas amplamente debatidos em diversos meios. Era chegada a hora de dar voz a pessoas que realmente fazem a diferença na sociedade, renovando as esperanças de quem espera por uma oportunidade que pode transformar sua vida.

Um exemplo recente é Débora Seabra de Moura, de 38 anos. Nascida e criada em Natal, Rio Grande do Norte, Débora é portadora da síndrome de Down, e em meio aos desafios da sua condição, conseguiu concluir o curso de Magistério, tornando-se a primeira pessoa da América Latina com síndrome de Down a se tornar professora.

Atualmente, Débora atua como professora assistente de educação infantil em uma escola privada de Natal. É autora do livro de fábulas inclusivas Débora Conta Histórias, além de ministrar palestras em todo o Brasil sobre inclusão.

Foto: Divulgação/Instagram

A história de Débora foi reconhecida pela ONU em um painel especial sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, em Nova York. Recentemente, ficou eternizada nas mãos do quadrinista Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, no projeto Donas da Rua da História, que transformou diversas personalidades femininas em personagem dos famosos quadrinhos. Além de Débora, outras 23 mulheres também foram homenageadas, entre elas, as artistas Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, e a ativista indiana Malala Yousafzai.

O anúncio da inclusão de Débora como integrante do projeto Donas da Rua foi anunciado nas redes sociais da Turma da Mônica. A iniciativa foi criada por Mônica Sousa, filha do quadrinista e Diretora Executiva do grupo Maurício de Sousa Produções, e conta com o apoio da ONU Mulheres. “O projeto foi desenvolvido para trabalhar questões de inclusão e dar visibilidade e representatividade a mulheres fortes e determinadas que de alguma forma fizeram a diferença na sociedade, como a nossa mais nova homenageada, Débora.”, conta Mônica.

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