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Mapeamento aponta caminhos para empresas gerarem impacto e adotarem práticas ESG

Organizado pela Quintessa e ICE, o mapeamento busca facilitar e dar visibilidade para as empresas sobre os caminhos possíveis para gerar impacto por meio de seus produtos, serviços e/ou operações e traz uma lista de organizações que apoiam a jornada de médias e grandes empresas.

Um mapeamento que visa apresentar às empresas os diversos caminhos para gerar impacto positivo e incorporar práticas ESG e de Sustentabilidade, esse é o objetivo do “Caminhos para o Impacto Positivo”. 

O mapeamento, lançado pela Quintessa – Aceleradora de impacto e o Instituto de Cidadania Empresarial, se propõe a apoiar empresas que pretendem seguir nessa jornada e mostrar que nos últimos anos, a visão de que ações relacionadas a impacto positivo e sustentabilidade são vistas como custo e não como uma fonte de novos negócios, está mudando. 

São nove caminhos propostos no mapeamento que levam a geração de impacto positivo para empresas por meio de seus produtos, serviços e/ou operações e são inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. São eles: Estratégia de Iniciativas e práticas, Desenvolvimento humano e de cultura organizacional, Inclusão de impacto positivo na atividade principal, Inovação aberta com negócios de impacto, Mensuração, reporte e certificação, Atuação em rede, Acesso a capital, Implementação de iniciativas e práticas e Comunicação e engajamento. 

Oitenta organizações foram convidadas para fazer parte do mapeamento, mas apenas 44 cumpriram os critérios exigidos. Entre eles, era necessário oferecer um serviço focado em impacto positivo relacionado a algum dos nove caminhos, além de atuar há pelo menos três anos e ter ao menos três cases de sucesso. As organizações citadas no mapeamento englobam e categorizam diversos serviços, possuem experiência na aplicação dessas práticas e estão aptas a oferecer suporte e expertise para cada tipo de iniciativa.

O estudo aponta uma mudança na visão de que ações relacionadas a impacto positivo e sustentabilidade eram vistas apenas como custo, e não como fonte de novos negócios. E que conceitos como Valor Compartilhado, Capitalismo Consciente e Capitalismo de Stakeholders, além da ascensão do conceito ESG, indicam que algumas empresas vêm entendendo que é possível gerar resultado financeiro de forma integrada à geração de impacto positivo. No entanto, para muitas empresas, esse alinhamento entre as duas esferas ainda não é tão óbvio.

No documento são apontadas três formas de enxergar o porquê de mudar: pelo medo de perder consumidores, colaboradores e potenciais talentos, já que muitos consumidores têm comprado com base no posicionamento das empresas em questões sociais e grandes investidores têm mudado suas práticas de investimento para estimular um maior engajamento das empresas nas questões socioambientais; pela oportunidade de ganhar, já que empresas que praticam o “capitalismo consciente” performam dez vezes melhor, pois seus fornecedores ficam satisfeitos em fazer negócios e seus colaboradores são mais engajados, produtivos e propensos a permanecer, e, por fim, pela necessidade e senso de responsabilidade, adotar práticas ESG e gerar impacto positivo deve ser parte de uma mudança maior, que priorize o cuidado com as pessoas e o ambiente ao nosso redor. 

Por fim, o mapeamento aponta alguns dados sobre as organizações listadas sobre localização, porte, tempo de funcionamento, setores de atuação e os principais desafios em trabalhar com grandes empresas na temática de impacto positivo que foram: engajamento da alta liderança na agenda, a falta de entendimento dos executivos sobre a integração estratégica entre impacto positivo e geração de resultado financeiro – não enxergando a geração de impacto como um custo, a dificuldade dos executivos em estarem preparados para uma outra forma de fazer negócios e a burocracia no processo de contratação pelas empresas.

Confira o estudo completo no site: https://caminhosparaoimpacto.com.br/

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