Iniciativa visa incentivar a criação e o fomento para negócios que solucionam problemas sociais.
*Foto de capa: Cadu Gomes/VPR (MDIC/Divulgação)
Nesta sexta-feira, 9 de agosto, o estado do Ceará deu um passo significativo para fortalecer a economia de impacto ao assinar o Acordo de Cooperação Técnica para a Economia de Impacto. A cerimônia contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas. Com a assinatura, o Ceará oficializou sua adesão ao Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), uma iniciativa que promove o alinhamento das legislações estaduais com as diretrizes da Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto).
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Eduardo Neto, gerente de fomento da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), destacou que o objetivo é impulsionar a economia de impacto no estado. A partir de agora, o Ceará receberá capacitação, apoio institucional e suporte para o desenvolvimento de políticas públicas e iniciativas de fomento. “Isso se dá por meio do incentivo ao crédito, da criação de novos negócios e do desenvolvimento de políticas públicas pelos entes federativos para fortalecer essa economia,” explicou Neto.
O Simpacto também oferece oportunidades para o compartilhamento de projetos que incentivem os negócios de impacto. “Trata-se de um grande guarda-chuva que possibilita a realização de projetos, ações e programas que favoreçam a economia de impacto,” afirmou Neto. Ele observou que, inicialmente, o Simpacto não envolve a transferência de recursos financeiros. Para iniciativas que exijam recursos, será necessário elaborar um plano de trabalho específico, que agora contará com o respaldo da legislação. A expectativa é que os negócios de impacto possam contribuir para a resolução de problemas sociais no estado, abrangendo áreas como moradia, educação e sustentabilidade.
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O Ceará é o terceiro estado a integrar o Simpacto, juntando-se ao Rio Grande do Norte e Alagoas. A adesão só foi possível graças ao desenvolvimento de um ecossistema local robusto e a um ambiente legal favorável, que inclui a criação do Comitê Estadual de Negócios de Impacto, composto por 17 entidades, cuja instalação está prevista para o fim do mês. A expectativa é que outros estados sigam o exemplo e integrem o Sistema nos próximos meses.