Serão 2,2 milhões de reais destinados a 20 organizações dedicadas ao combate à violência contra a mulher de qualquer região do Brasil. Inscrições vão até 6/04.
Últimos dias para que Organizações da Sociedade Civil (OSC) dedicadas ao combate à violência contra a mulher se inscrevam no fundo de financiamento do Magalu. Entidades de pequeno, médio ou grande porte podem se candidatar, mas, necessariamente, precisam ter sua linha de atuação focada em geração de renda, acesso à Justiça ou apoio a mulheres. Nesta nova fase, até 20 ONGs de qualquer lugar do país receberão, no total, 2,2 milhões de reais para desenvolver e ampliar sua atuação.
“A primeira edição da iniciativa foi um sucesso, com mais de 450 propostas recebidas”, afirma Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade do Magalu. “Ao repetir o edital, estamos fortalecendo o apoio do Magalu às organizações e pessoas que estão na linha de frente do combate à violência contra a mulher no país”.
Em 2020, quando foi lançado, o fundo selecionou OSCs de todo o país, 71% delas fora do eixo Rio-São Paulo. A empresa aportou mais de 2,5 milhões de reais, sendo 150 000 reais para as entidades de abrangência nacional e regional e 100 000 reais para aquelas com atuação comunitária. Além disso, as 20 organizações receberam uma consultoria especializada em capacitação de organizações sociais para auxiliá-las na melhoria da gestão dos recursos financeiros e das estratégias de marketing e de captação de recursos.
A Associação Tingui, do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, foi uma das entidades beneficiadas pelo edital. A organização oferece um espaço de convivência, onde mulheres trocam experiências e produzem estandartes de pano bordados à mão. Esse artesanato é hoje vendido para todo o país, e proporciona a essas mulheres uma maior independência financeira. A Associação Beradeiro, de Porto Velho, Rondônia, também teve aporte financeiro do Magalu e atua na capacitação de agentes comunitários de saúde que transmitem informações sobre a violência contra a mulher dentro das comunidades ribeirinhas.
A ideia do fundo surgiu em 2020, na fase crítica da pandemia, quando o número de casos de violência doméstica cresceu brutalmente devido à necessidade de isolamento social. No período, as vítimas foram obrigadas a ficar isoladas com seus agressores – que, na maioria dos casos, são companheiros ou maridos. Os recursos do primeiro edital foram provenientes da doação de mais de 26 milhões de reais realizada pela companhia e pelas famílias controladoras – Trajano e Garcia – destinada ao combate à pandemia de covid-19 e suas consequências.
A proteção às mulheres é uma causa apoiada pelo Magalu desde 2017, por meio de diversas ações. Foi naquele ano que o Magalu criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde o seu lançamento, o Canal da Mulher deu apoio a 917 delas. Por meio dele, qualquer colaborador pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.
Em 2019, o Magalu também incorporou ao seu Superapp um botão de denúncias de violência contra a mulher. O dispositivo permite acesso direto ao Ligue 180 e, desde 2020, via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que recebe as denúncias online. Mais recentemente, em 2021, o botão passou a direcionar as denúncias também ao projeto Justiceiras, plataforma que oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio às vítimas. O botão é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.
Todo o processo de elaboração do Fundo Magalu de Combate à Violência contra a Mulher foi realizado em parceria com a Editora Mol e a consultoria Prosas, que assessoram grandes empresas e organizações em ações de impacto social. Para saber mais sobre a primeira edição da iniciativa, o Magalu produziu um vídeo, que traz depoimentos não só de profissionais que atuam nas ONGs selecionadas, mas também de mulheres que são beneficiadas pelas suas atividades. O material pode ser conferido no link: https://youtu.be/0gduo_5SQz8
Para se inscrever, acesse: https://magalupelasmulheres2023.prosas.com.br/