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Bensà, negócio de impacto potiguar, recebe investimento no Shark Tank Brasil

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Startup potiguar atua na mentoria de mulheres negras empreendedoras por meio de estratégias de produtividade cíclica e foi um dos pitches apresentados no 6º episódio do Shark Tank Brasil, que foi ao ar na segunda (23)

*Foto de capa: Shark Tank | Sony (Divulgação)

No último dia 23 de outubro, foi ao ar o 6º episódio da 8ª temporada do Shark Tank Brasil. A edtech Bensà, negócio de impacto potiguar liderado pelas empreendedoras e irmãs Bárbara e Bianca Lopes, recebeu investimento de um trio de empresários do tanque.

“Sempre observamos com muita atenção as empresas que nos trazem negócios com um propósito. Diante da Bensá, vi duas empreendedoras visionárias que criaram um modelo de negócio que visa o lucro, mas que tem neste um objetivo que caminha ao lado da vontade de realizar uma transformação realmente efetiva na sociedade”, conta Carol Paiffer, investidora que fez a proposta ao lado de Monique Evelle e Sérgio Zimerman.

A Bensà nasceu inspirada a partir de uma dor das empreendedoras fundadoras. “Entendemos as dificuldades de nos sentirmos sem orientação e sem uma comunidade de apoio”, conta Bárbara. “A partir dessa experiência, tivemos a ideia de criar um ambiente que conecte pessoas negras, entre mentores e mentoradas, estabelecendo um ecossistema antirracista, que se desenvolva com crescimento econômico e trabalho decente”, acrescenta Bianca.

Saiba mais sobre a Bensà nessa matéria produzida pelo Impacta Nordeste

Modelo de negócio

O modelo da Bensà conta com o investimento de empresas parceiras que viabilizam quatro projetos:

  1. Programa de aceleração: foco na estruturação dos negócios de pessoas negras e no aumento do faturamento respeitando a saúde mental e com afrocentricidade.
  2. Palestras: conteúdos personalizados e envolventes para empresas e eventos com equipe de palestrantes experientes e especializados.
  3. Mentorias: acompanhamento especializado para trazer à tona o poder transformador das mulheres empreendedoras negras e o potencial de suas habilidades para impulsionar o crescimento econômico.
  4. Letramento racial: processo de reeducação racial que reúne um conjunto de práticas com o intuito de desconstruir formas de pensar e agir naturalizadas e normalizadas socialmente em relação a pessoas negras e pessoas brancas.

“Acreditamos na filosofia do ‘eu sou porque nós somos’. Reconhecemos que, somente unindo nossos esforços e conhecimentos, poderemos alcançar resultados significativos. Juntos, podemos criar um futuro mais justo e igualitário, onde mulheres empreendedoras negras tenham acesso a recursos, orientação e oportunidades que as impulsionem rumo ao sucesso”, concluem as irmãs.