REC’n’Play: Cultura, tecnologia e impacto social se encontraram em um dos maiores festivais de inovação do Brasil

Conhecido como o carnaval de conhecimento, o festival uniu criatividade, inovação, tecnologia e impacto social, em diversos eventos realizados nos bairros do centro histórico de Recife, Pernambuco (PE).

Produzido pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, o festival REC’n’Play ocorre desde 2017, com pausa nos anos de 2020 e 2021 devido a pandemia por COVID-19, retornando neste ano de 2022 em sua quarta edição, nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro.

Nesta última edição o festival bateu o recorde de inscritos com mais de 40 mil pessoas. Foram mais de 600 atividades gratuitas espalhadas em 23 prédios, ruas e praças do Recife, divididas em quatro eixos temáticos principais: tecnologia, cidades inteligentes, empreendedorismo e economia criativa, apresentados em diferentes atividades como palestras, oficinas, workshops, debates e shows.

Tudo permeado com muita cultura pernambucana, incluindo uma homenagem ao Movimento Manguebeat que completou 30 anos em 2022, além de incluir atividades para o público infantil.

O ponto de encontro da criatividade, cultura e tecnologia

“Há quem pense que o REC’n’Play é um festival de música, outras que é um evento nerd! Quem está envolvido no evento sabe que é exatamente tudo isso também, pois a tecnologia está em tudo e o festival é a maior prova disso”. Com essas palavras Eudes Ciriano, Supervisor de Serviço e Logística do REC, descreveu o evento.

As trilhas de conhecimento espalhadas por vários prédios do Recife Antigo fez com que os participantes conhecessem vários lugares bacanas, descobrissem empresas e ONGs incríveis que atuam na ilha, além de toda diversidade culinária presente na cidade. “A vontade de consumir tudo que estava sendo ofertado, mexe com nossos sentidos”, completou Eudes.

Com mais de mil ações internas e externas, o REC’n’Play se consolidou como o maior festival de tecnologia e inovação do país, aproximando e incluindo diferentes públicos de diversas idades na experiência do ambiente de inovação do parque tecnológico, permitindo trocas entre diferentes tipos de profissionais, desde influenciadores digitais a cientistas de dados, palestrantes reconhecidos nacionalmente e internacionalmente.

Uma visão mais diversa da tecnologia

Nesta edição, a organização do Festival trouxe uma perspectiva mais diversa da tecnologia, incluindo trilhas temáticas voltadas para questões de impacto social como o ESG, Ecotech, ODS e Responsabilidade Social. Em cada uma dessas trilhas foram realizados eventos que olharam para questões fundamentais sob diversas lentes.

O evento “Diversidade não é modinha: Como pensar a diversidade e inclusão da sua empresa de forma inteligente”, da trilha ESG, analisou o contexto e as tendências do mundo atual, e buscou compreender o impacto da diversidade no negócio, por quais motivos esse assunto tem emergido dentro das organizações e como ele tem demandado relações mais respeitosas, inclusivas e empáticas no ambiente de trabalho.

Por sua vez, o evento “Tecnologias Sociais e Arte: A periferia em estado de ideação e revolução”, da trilha de Responsabilidade Social, debateu como a arte nas periferias encontra caminhos para se manter em ebulição através de projetos sociais e iniciativas que fortalecem as comunidades.

Essas novas perspectivas possibilitaram trazer mais diversidade para o evento, incluindo mais vozes periféricas da nossa cidade, tanto como palestrantes quanto como participantes. Foi uma ótima oportunidade para construir pontes e fomentar a inovação, inclusive em comunidades de baixa renda. É uma forma de expandir o conhecimento gerado no maior Parque tecnológico do Brasil – o Porto Digital.

Nas palavras de Eudes Ciriano, “essa experiência me deixou mais humano, mais tech, mais poeta, e o que marcou de verdade foi estar perto de tantas pessoas começando a vida profissional, bem como de outros que já estão se aposentando, criando um verdadeiro espiral de legado e renovação”.